14/03/2016

Pesquisa em base de dados científicos


Chegou a hora de escrever a revisão de literatura (revisão bibliográfica) do seu trabalho (seja projeto, monografia, dissertação, tese, etc.). Revisão bibliográfica todos sabemos que é uma parte do texto do nosso trabalho onde realizamos uma análise crítica, meticulosa e ampla das publicações numa determinada área de conhecimento. Mas como começar? O primeiro passo é "varrer" bases de dados para encontrar artigos de interesse para ler e então começar a organizar as ideias principais que serão escritas na revisão bibliográfica.

Depois da popularização da internet, não tem desculpa para uma revisão de literatura mal feita ou incompleta. A informação está acessível e cabe a você apenas procurar. E nessa busca por material básico e referências é que surge a dificuldade de onde procurar e também a questão de como procurar. Acredito que boa parte das pessoas procuram somente no Google e em artigos/livros indicados pelo orientador; e acabam deixando de lado as bases de dados científicos.

No intuito de ajudar esse processo de busca, listo estas bases de dados que utilizo:
  • Scopus
  • SciELO
  • Science Direct
  • Web Of Science
  • Periódicos CAPES
  • Google Scholar (muito cuidado nessa hora!)

Vale a pena lembrar que sou da área de Ciências Exatas, por isso uso essas bases de dados. Áreas como Ciências Humanas e Saúde, devem possuir bases de dados específicas para esse tipo de conteúdo, como por exemplo o PubMed. Notem que destaquei o cuidado em se utilizar o Google; quando pesquisamos no Google, mesmo usando o Acadêmico, o resultado da busca trará de tudo (acreditem, de tudo mesmo). Mas ele também é um ferramenta poderosa quando utilizado no modo de pesquisa avança e com uma boa estratégia de busca.

Para que a busca não seja aleatória, procure traçar uma estratégia pois o que queremos está no meio de um vasto acervo disponível. Antes de iniciar a pesquisa precisamos ter em mãos os descritores, ou seja, a palavra certa ou ainda, a mais usada para representar um assunto; pra isso vale a pena escrever as palavras chave em um papel e ir cruzando e/ou restringindo as buscas por meio de operadores booleanos AND, OR e NOT.

Outro problema que pode surgir, é que na hora de baixar alguns artigos, que poderão ser de grande utilidade, você percebe que nem todos estão livres para download e/ou visualização do texto. Nessa hora é interessante fazer uso do Sci-Hub, que é um site russo que "remove todas as barreiras do caminho da ciência" e permite o acesso a pesquisas cientificas. Basta entrar com a informação do artigo (DOI ou URL), clicar na chave e digitar as letras que aparecerem no verificador, em seguida já terá acesso ao conteúdo. Com um bom resultado de busca e dedicação na leitura, a árdua tarefa de escrever a revisão bibliográfica ocorrerá de maneira lógica e natural.

Links:
Periódicos CAPES: www.periodicos.capes.gov.br 

06/03/2016

Aprendendo Língua Inglesa


O Inglês já faz parte da nossa vida mesmo que isso não seja contra nossa vontade, e isso é indiscutível. E no meu caso é mais importante ainda, pois logo terei que fazer o exame de proficiência em Língua Inglesa do programa do mestrado. 

Foi então que surgiu a perguntar, como faço pra aprender inglês? Vi que existem duas opções:
  1. Me matricular em um curso de Inglês em uma escola de idiomas; ou
  2. Aprender Inglês sozinho.
A primeira opção é a mais fácil e comum pois terá o suporte de professores e de material de estudo, embora não é a mais barata. Fazer um curso de inglês é algo certo que no final do curso aprenderá alguma coisas. O que me desanima é que escola de idiomas na verdade são empresas que visam lucro, por isso além da mensalidade inventam taxas e materiais e tentam segurar o aluno (cliente) por maior tempo o possível.

A segunda é aprender "sozinho" com ajuda de todo material possível de encontrar na internet. Não será uma tarefa fácil, pois é preciso foco, dedicação e disciplina nos estudos. Mas com ajuda do Google e Youtube acredito que seja possível.

Como meu conhecimento em Inglês é muito baixo, nível escola pública e jogos de vídeo game. Pesquisei por algum curso de inglês online para aprender o "basicão" e depois me situar e começar a estudar tópicos mais avançado por conta própria. Nessa busca encontrei um site chamado Duolingo, que é um site e também aplicativo para smartphone, tipo um joguinho onde conforme você vai fazendo os exercícios vai ganhando pontos e subindo de nível. Acabei achando bem interessante e legal para aprender o básico.

Então fica a dica do Duolingo! Vale lembrar que há vários cursos de idiomas online, como por exemplo Livemocha, LinguaLeo, e até o MyEnglishOnline que é iniciativa do MEC e também incentivado pela CAPES.

Link do Duolingo: https://www.duolingo.com/
Link do MyEnglishOnline: http://www.myenglishonline.com.br/

Linguagem LaTex


Pra quem não conhece o LaTex é um conjunto de macros para processadores de texto Tex, traduzindo, é uma forma de escrita usada em editores de texto que permite que você escreva sua tese, relatório ou livro sem perder a formatação e podendo inserir figuras, equações matemáticas super complicadas ou mesmo um livro com notas de rodapé e tal; tudo isso de maneira leve e com muita qualidade. É principalmente utilizado para escrever livros, principalmente com funções matemáticas, artigos e textos que precisa atender a normas.

Já utilizei essa linguagem para escrever minha monografia (TCC) e agora volto a utilizá-los para escrever meu projeto e tese de mestrado. Pois a maioria de erros encontrados em teses e dissertações são de formatações e/ou causados porque o autor está mais preocupado com as normas do que com a qualidade do texto que está escrevendo.

Pra quem não conhece o LaTex parece ser algo super complicado e não tem noção de como funciona ou pra que serve, mas ao tentar e ir conseguindo fazer o que deseja, dá pra ver que é uma ferramenta poderosa. Algumas das vantagens que encontrei ao usar LaTex ao invés do Word/Writer:
  • É totalmente gratuito e livre;
  • A formatação dos textos é automatizada;
  • Arquivos são leves. Os arquivos gerados possuem apenas kb, mesmo sendo muitas e muitas páginas de texto;
  • Qualidade gráfica profissional, inclusive para fórmulas matemáticas complexas que nem são possíveis de se escrever em outros editores;
  • Não tem bugs, vírus e nem sofre com incompatibilidade, ou seja, não corre o risco de perder o que escreveu ou de desformatar tudo;
  • Permite trabalhar com organizadores de referências de maneira prática e fácil.
Ainda há inúmeras outras vantagens, mas isso acaba variando conforme o perfil do usuário. Acredito que vale muito a pena, ao menos, conhecer mais sobre o LaTex. Já existe muito material e tutorias espalhados pela internet, o que acaba tornando o aprendizado mais rápido e fácil.

No meu caso uso utilizo o MikTex (pacote Tex para Windows), TexStudio para editar o texto e Jabref para organizar as referências; todos gratuitos e livres.

MikTex: http://miktex.org/
TexStudio: http://www.texstudio.org/
JabRef: http://www.jabref.org/