06/11/2016

Inkscape

O Inkscape é poderosa e livre ferramenta de desenho. Se você é um ilustrador, desenhista, web designer ou apenas alguém que precisa criar algumas imagens vetoriais, então o Inkscape é para você!

Mesmo sendo um programa de desenho vetorial, é bem simples e fácil de mexer, dá pra fazer bastante coisa de maneira intuitiva. Embora seja um software artístico, pode ajudar-nos bastante na área acadêmica. Com ele é possível desenhar fluxogramas, esquemas, infográficos e muito mais; e o melhor disso que em boa qualidade, garantindo que quando exportar e inserir no seu trabalho não vai desformatar ou ficar com resolução ruim.

Para baixar e instalar, basta acessar a página oficial do Inkscape. Lá é possível uma amostra do que o software é capaz e tutoriais ensinando como usá-lo. 

Página oficial do Inkscape: https://inkscape.org/pt-br/

25/10/2016

Epígrafe

Normalmente é um título ou uma frase que, colocada no início de um livro, um capítulo, um poema etc., serve de tema ao assunto ou para resumir o sentido ou situar a motivação da obra.

Nos textos acadêmicos (monografia, dissertação ou tese) a epígrafe é um elemento pré textual opcional, e é apresentada em uma página exclusiva para ela. Alguns autores nem fazem uso deste elemento, por causa de ser opcional, mas se for adicioná-lo no seu texto, use-o a seu favor.

 Mesmo sendo algo mais pessoal e de total liberdade de expressão, use uma epígrafe que valorize ou engrandeça o seu trabalho, ou pelo menos relacione de alguma forma com seu trabalho. Por exemplo, um físico citar uma música do É o Tchan na epígrafe não tem sentido, já uma frase do Einstein seria mais condizente. Já para alguém que estuda artes, faz sentido usar trecho de música na epígrafe.

Com relação a forma que é apresentada é bem simples, embora cada autor faz de um jeito diferente mas sem desobedecer a norma da ABNT. Recomenda-se que a formatação da página da epígrafe seja feita sem o título no   topo e o texto no final da folha com fonte tamanho 12, recuo de 7,5 cm , espaço de 1,5 entre linhas e justificado. O texto deve vir entre aspas, alguns autores até utilizam em itálico, já o nome do autor deve vir alinhado à direita e entre parênteses.

Observe no caso abaixo, um exemplo de epígrafe bem apresentada e formatada de maneira adequada, só que ao invés de negrito, o nomes deveriam estar entre parênteses. Note que o autor utilizou de duas frases na epígrafe, a norma ABNT não limita isso, fica a critério do autor. Entretanto o tema do trabalho estava relacionado a fungos e biodiesel, o que acabou deixando a epígrafe como algo avulso e sem importância, não deixando transparecer a motivação do autor e do trabalho.


10/10/2016

Título de eixo no R

Para colocar título nos eixo de um gráfico, basta usar o argumento abaixo dentro do comando plot:

> plot(x, y, xlab = "texto", ylab = "texto")

Esse argumento xlab e ylab refere-se ao título (labels) dos eixos. Que normalmente colocamos ao que corresponde o eixo e a unidade.

Quando utiliza-se apenas letras no título do eixo é simples, basta apenas digitar. Mas quando é necessário representar símbolos de unidades, como por exemplo graus Celsius ou gramas por litro, deve-se utilizar xlab = expression(). Veja no exemplo abaixo:




05/09/2016

Pesquisa de artigos científicos


Anteriormente já havia postado sobre pesquisa em base de dados científicos e quais bases utilizava. Nesse meio tempo, o Sci-Hub foi retirado da internet e voltou, mas o que mudou e quero abordar aqui foi o Web Of Science.

Agora ao tentar acessar o Web Of Science pela link original ou pelo google, irá aparecer uma página para fazer login, ou seja, a entrada direta foi restringida apenas a usuários cadastrados (assinantes) da Thomson Reuters. Por algum motivo fizeram isso, acredito eu que para monetizarem o acesso as revistas e artigos científicos, mas não tenho certeza, e também nem procurei saber.

O fato é que preciso fazer buscas no Web Of Science, daí descobrir que ainda é possível usá-los como antigamente, pra isso você deve acessar a base através do Portal Periódicos CAPES.

Ao entrar no Periódicos CAPES, basta ir em base e procurar a base de dados desejada, no caso a Web Of Science, em seguida o portal da CAPES (que tem contrato com Thonsom Reuters) irá redirecionar para a página de busca do Web Of Science.


Então fica a dica de usar o Portal Periódicos CAPES e o Google Acadêmico para buscar os artigos; e caso precise daquele artigo em que a revista não libera o acesso (pois só querem lucrar com o trabalho dos pesquisadores) basta usar o Sci-Hub.

07/08/2016

Erros em análises químicas

Abordaremos alguns erros em análises químicas, claro que utilizando o R (pelo RStudio), esses cálculos estatísticos são bem simples e estão presentes em nossa rotina. Como referencial teórico, utilizaremos o livro Fundamentos de Química Analítica (Skoog de analítica). Todo conteúdo teórico está explicado de maneira bem claro nesse livro texto. Aqui mostraremos apenas a resolução de alguns exemplos utilizando o R.

Comandos:
> dados <- c(19.4,19.5,19.6,19.8,20.1,20.3) # cria o conjunto de dados
> mean(dados) # calcula a média
> median(dados) # calcula a mediana

Comandos:
> dados <- c(9.988,9.973,9.986,9.980,9.975,9.982,9.986,9.982,9.981,9.990,9.980,9.989,9.978,9.971,9.982,9.983,9.988,9.975,9.980,9.994,9.992,9.984,9.981,9.987,9.978,9.983,9.982,9.991,9.981,9.969,9.985,9.977,9.976,9.983,9.976,9.990,9.988,9.971,9.986,9.978,9.986,9.982,9.977,9.977,9.986,9.978,9.983,9.980,9.984,9.979)
> mean(dados) # calcula a media
> median(dados) # calcula a mediana
> sd(dados) # calcula o desvio padrao
> maximo <- max(dados) # identifica maior valor
> maximo # mostra o resultado
> minimo <- min(dados) # identifica menor valor
> minimo # mostra o resultado
> faixa <- (maximo - minimo) # equacacao para calcular
> faixa # mostra o resultado

outros comando também podem ser utilizados:
> summary(dados) # mostra min, mediana, media e max
> range(dados) # mostra max e min
> length(dados) # tamanho da amostra

Ainda com relação aos dados da Tabela 6-2, podemos criar um histograma com os dados:
> hist(dados)
> hist(dados, col = "green", border = "blue") # histograma colorido



Referências:
SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH. Fundamentos de Química Analítica. 8ed. 2006.

04/08/2016

Diagrama de Causa e Efeito

Também conhecido como Diagrama de Ishikawa ou diagrama (gráfico) espinha de peixe. Como o próprio nome diz, ele é um infográfico que listas as causas ou possíveis causas para um dado efeito, representando as relações por meio de setas. O formato fica similar a uma espinha de peixe, daí vem o apelido espinha de peixe (fishbone diagram); talvez tenha essa forma por ter sido criado por um japonês, Kaoru Ishikawa, que era engenheiro químico que trabalhou e desenvolveu ferramentas relacionadas ao controle de qualidade.

A finalidade desse diagrama é organizar o raciocínio sobre informações que podem estar relacionada a um determinado efeito, seja ele positivo ou problemático. Esse gráfico é muito comum nas áreas industriais e seu uso abrange normalmente as metodologias de Garantia e Controle de Qualidade.

Tendo em mente as informações que se deseja abordar, o diagrama pode ser montado. Por exemplo, desejamos montar um diagrama de causa e efeito para um café que tomamos diariamente em nosso local de trabalho. Depois de um Brainstorming (como já dizia um professor da graduação: "toró de palpites" ou chuva de ideias), já sabemos o queremos no gráfico, nessa hora que o R entra, pois sua versatilidade é possível construir o diagrama de maneira fácil e em formato bem apresentável.

Há varias maneiras de fazer o gráfico, aqui apresentarei uma utilizando o pacote qcc e outra pelo pacote SixSigma.

Utilizando o pacote qcc, temos  o seguinte comando geral:

# Instale e/ou carregue o package qcc
> cause.and.effect(cause = list(Causa1=c("A","B", "C"), Causa2=c("A","B","C"), Causa3=c("A","B","C")), effect = "Efeito", title = "Titulo")

O script abaixo foi feito para o nosso exemplo do café.



Pelo pacote SixSigma também é possível fazer o gráfico, o resultado visual fica um pouco diferente e o código é um pouco  mais complicado, embora a lógica seja a mesma.



Criando boas apresentações

Mesmo sabendo que software utilizar para montar uma apresentação, e tendo conhecimento e domínio sobre o assunto a ser tratado, devemos tomar alguns cuidado para não cometermos erros básicos e que podem passar desapercebidos. Abaixo estão algumas dicas básicas que deve ser levadas em conta para boa harmonia de uma apresentação.


Fonte: Prof. Jiani Cardoso. (material encontrado na internet). 

02/08/2016

Redação científica


Redação Científica - A prática de fichamentos, resumos e resenhas. É um bom livro, e escrito em português, sobre escrita científica. Lendo apenas o primeiro capítulo já foi possível tirar melhor proveito de meus estudos e passá-los para o papel na forma de resumos para a revisão bibliográfica, assunto esse que o autor trata bem mais adiante no livro. Acredito que possa ser de grande ajuda no processo da escrita e na melhoria contínua de nossos textos.


Link:

31/07/2016

Rodando script no RStudio

Primeiramente, o que seria um script?

Por definição, script, é um texto com uma série de instruções escritas para serem seguidas.

No caso do R, as instruções são os comandos. Lembrando que cada linha digitada no console corresponde a um comando. Por exemplo, podemos utilizar a função plot() para fazer o gráfico de x por y quando digitamos o comando:

> plot(x,y) # exemplo de comando

O símbolo de maior (>) nos informa que o comando em seguida deverá ser digitado no console e executado apertando a tecla enter do teclado. O símbolo cerquilha ou hashtag (#), também conhecido popularmente como jogo da velha, é utilizado para inserir comentários em um comando; ou seja, aquela parte não será executada pelo software na leitura da linha de comando.

No quadro abaixo, trago um exemplo de script montado com os comandos utilizados no postagem sobre Regressão Linear


Para rodar o script basta copiá-lo, clique no quadro e aperte Ctrl +A para selecionar tudo e Ctrl + C, e depois colá-lo,com Ctrl + V, na janela do R Script dentro do RStudio. Em seguida basta selecionar tudo (Ctrl + A) e clicar em Run. Para salvar o script é só clicar no desenho do disquete, o resultados exibidos no console podem ser copiados e colados em um arquivo de texto (documento do Writer ou Word) e o gráfico plotado pode exportado no formato desejado.

30/07/2016

LibreOffice Math - Equações e fórmulas


O Math é um aplicativo dentro do LibreOffice que serve para escrever equações e fórmulas matemáticas com a mesma qualidade dos livros. Seu funcionamento é similar ao do LaTeX, pois para desenharmos a fórmula, entramos com um código escrito que gerará a representação com os símbolos conforme o formalismo matemático. 

Embora parece difícil de usar, o Math conta com abas com alguns modelos já preestabelecidos, lembrando um pouco até do Equation ou Math Type do Microsoft Office, com as pequena diferença que o Math as possibilidades são praticamente infinitas.

Na figura abaixo, apresento alguns comandos e as fórmulas geradas. Neste exemplo, abri o Impress e cliquei em Inserir/Objeto/Fórmula que já abrir o Math. O tamanho da fonte foi alterado indo em formatar e tamanho da fonte dentro do Math mesmo.


28/07/2016

Filtração a vácuo


Créditos no vídeo.

25/07/2016

LibreOffice


Quando se fala em LibreOffice algumas pessoas logo já demonstram estranhamento, pois normalmente estão acostumadas a utilizar o Microsoft Office, ou nunca precisaram usar algum software de escritório. Daí surge a pergunta porque utilizar o LibreOffice?

O LibreOffice é um pacote/suíte de softwares de escritório; com esses programas é possível escrever e formatar documentos, fazer apresentações, montar planilhas e muito mais. De imediato quase todo mundo lembra do Microsoft Office, mas saiba que ele é pago, quando você compra um computador que vem com Microsoft Office, o preço do software está embutido no valor total; outra coisa que é muito comum são pessoas que fazem o download do office e depois fica aparecendo o aviso "que você pode ter sido vítima de pirataria e seu software não é original", pedindo então para você comprar o original; outras pessoas utilizam-se de artifícios como arquivos crack e geradores de licença para driblar esses avisos.

O LibreOffice é totalmente gratuito e open source, ou seja, você terá um software original e de graça. Muitos irão dizer que é difícil de usar e que a aparência não é tão bonitinha quanto a do Microsoft Office. Mas o fato é que as ferramentas são praticamente iguais; por exemplo, quebra de página ou inserir figura tanto no LibreOffice quanto no Microsoft Office executam a mesmíssima função, o que difere é a forma de acioná-la. O LibreOffice utiliza-se do conceito de barra de ferramentas, enquanto que nas versões modernas do Microsoft Office temos abas com botões, o que torna o seu uso mais intuitivo.

Vantagens do LibreOffice:
  • É gratuito! E open source;
  • Não precisa ativar licença, nem de crack ou serial, ou seja, seu software é sempre original;
  • É Leve e rápido. A versão mais recente (5.1) ocupada quase 500 mb, enquanto que o Microsoft Office há muito tempo já passou de 1,5 Gb;
  • Está em constante desenvolvimento e atualização. A cada versão/atualização são corrigidos os erros e implantadas melhorias;
  • Milhares de plugins e todos gratuitos (coisa que ainda preciso aprender a usar);
  • Tem a LibreOffice Magazine que é revista digital gratuita (em Português) que trás dicas e tutorias;
  • Consegue fazer tudo que o Microsoft Office faz.

Dentro do pacote LibreOffice, temos seis softwares:
  1. Writer: server para escrever e formatar documentos de texto, tem função similar a do Word;
  2. Calc: é o software de planilhas e gráficos, tem função similar ao Excel;
  3. Impress: permite criar apresentações, tem função similar ao PowerPoint;
  4. Draw: pode ser utilizado para criar desenhos, diagramas e artes, e produz qualquer documento de editoração eletrônica;
  5. Base: software para trabalhar com banco de dados, tem função similar ao Access;
  6. Math: editor de equações e fórmulas, permitindo salvar a fórmula em arquivo e/ou inserir em outros documentos do LibreOffice. Sendo um poderosa ferramenta parar trabalhar com fórmulas matemáticas, tem função similar ao Equation Edit dentro do Microsoft Office.
Dentro desses softwares podem ser utilizados inúmeros plugins para as mais diversas funções.

Links:
LibreOffice Brasileiro: https://pt-br.libreoffice.org/
Revista LibreOffice Magazine: https://pt-br.libreoffice.org/projetos/revista

23/06/2016

Filtração simples


Créditos no vídeo.

07/06/2016

Gráficos com datas no R


Fazer gráficos com datas sendo uma da variáveis de forma que o formato da data fique dia/mês/ano, igual ao utilizado no dia a dia aqui no Brasil.

 Primeiramente começo montando uma planilha feita no Office (LibreOffice ou Microsoft Office) dá seguinte forma:

data
valor
01/05/2014
52
02/05/2014
47
03/05/2014
89
04/05/2014
56
05/05/2014
87
06/05/2014
25
07/05/2014
34
08/05/2014
46
09/05/2014
55
10/05/2014
70

Depois basta exportar a planilha no formato CSV e importar os dados pelo RStudio usando o botão Import Dataset e em seguida o comando:

> attach(nome.do.arquivo)
 > datas <- as.date="" data="" format="%d/%m/%Y"> plot(datas,valor,xaxt="n") #faz o grafico sem as datas no formato ingles 
<- as.date="" data="" format="%d/%m/%Y">> axis.Date(side=1,datas,format="%d/%m/%Y")
<- as.date="" data="" format="%d/%m/%Y">

Para fazer o gráfico usando o ggplot2, basta carregar o pacote e usar os comandos:

> library(ggplot2)
> grafico <- data="" qplot="" valor=""> library(scales) 
<- data="" qplot="" valor="">> grafico + scale_x_date(labels=date_format("%d/%m/%Y"))

Começo de formatação em LaTeX


Pra quem não conhece o LaTex é um conjunto de macros para processadores de texto Tex, traduzindo, é uma forma de escrita usada em editores de texto que permite que você escreva sua tese, relatório ou livro sem perder a formatação e podendo inserir figuras, equações matemáticas super complicadas ou mesmo um livro com notas de rodapé e tal; tudo isso de maneira leve e com muita qualidade.

Estou usando a linguagem Tex (Latex) para escrever minha monografia (TCC) e trabalho com o editor de texto TeXstudio que considero o melhor editor, e ele é gratuito e roda em windows (uso o windows 7).

Consegui criar um arquivos nas normas Abnt sem usar o famoso pacote Abntex, pois quando utilizei ele tive problemas. Então aqui vou deixar o comando que utilizei para fazer meu relatório.

Preâmbulo:
 \documentclass[A4paper,12pt]{article}
\usepackage[brazil]{babel}
\usepackage[utf8]{inputenc}
\usepackage{textcomp}
\usepackage[top=3cm,left=3cm,right=2cm,bottom=2cm, includefoot]{geometry} \renewcommand{\baselinestretch}{1.5}
\usepackage{indentfirst}
\usepackage{graphicx}
\usepackage[footnotesize]{caption} 

Dentro do \begin{document}
Para fazer o sumário:
\begin{center}
\tableofcontents
\thispagestyle{empty}
\end{center}
\newpage
\pagestyle{myheadings}
\section{Introdução}

 Para inserir as referências usei o Jabref para criar o arquivo ref.bib (lembrando que esse arquivo deve esstar na mesma pasta que o tex) e depois usei:
\pagebreak
\centering
\addcontentsline{toc}{section}{Referências}
\bibliographystyle{unsrt}
\bibliography{ref}

07/04/2016

Validação de métodos

Analítica uma das grandes áreas da Química, e estabelece relação com diversas outras áreas; pois uma hora ou outra, todos precisaremos determinar qualitativamente e/ou quantitativamente alguma coisa, por exemplo: glicose no sangue, metais em água, produtos de uma reação, etc. E por trás de todo resultado há um método definido e testado, então nada melhor que entender como é validado um método.

Para entendermos um pouco mais sobre metodologia analítica, indico o artigo de revisão intitulado "Validação em métodos cromatográficos e eletroforéticos". Mesmo sendo um artigo científico, ele traz informações básicas e concisas, abordando o que é mais importante quando se trabalha com validação de métodos.

Link para o artigo:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422004000500017

14/03/2016

Pesquisa em base de dados científicos


Chegou a hora de escrever a revisão de literatura (revisão bibliográfica) do seu trabalho (seja projeto, monografia, dissertação, tese, etc.). Revisão bibliográfica todos sabemos que é uma parte do texto do nosso trabalho onde realizamos uma análise crítica, meticulosa e ampla das publicações numa determinada área de conhecimento. Mas como começar? O primeiro passo é "varrer" bases de dados para encontrar artigos de interesse para ler e então começar a organizar as ideias principais que serão escritas na revisão bibliográfica.

Depois da popularização da internet, não tem desculpa para uma revisão de literatura mal feita ou incompleta. A informação está acessível e cabe a você apenas procurar. E nessa busca por material básico e referências é que surge a dificuldade de onde procurar e também a questão de como procurar. Acredito que boa parte das pessoas procuram somente no Google e em artigos/livros indicados pelo orientador; e acabam deixando de lado as bases de dados científicos.

No intuito de ajudar esse processo de busca, listo estas bases de dados que utilizo:
  • Scopus
  • SciELO
  • Science Direct
  • Web Of Science
  • Periódicos CAPES
  • Google Scholar (muito cuidado nessa hora!)

Vale a pena lembrar que sou da área de Ciências Exatas, por isso uso essas bases de dados. Áreas como Ciências Humanas e Saúde, devem possuir bases de dados específicas para esse tipo de conteúdo, como por exemplo o PubMed. Notem que destaquei o cuidado em se utilizar o Google; quando pesquisamos no Google, mesmo usando o Acadêmico, o resultado da busca trará de tudo (acreditem, de tudo mesmo). Mas ele também é um ferramenta poderosa quando utilizado no modo de pesquisa avança e com uma boa estratégia de busca.

Para que a busca não seja aleatória, procure traçar uma estratégia pois o que queremos está no meio de um vasto acervo disponível. Antes de iniciar a pesquisa precisamos ter em mãos os descritores, ou seja, a palavra certa ou ainda, a mais usada para representar um assunto; pra isso vale a pena escrever as palavras chave em um papel e ir cruzando e/ou restringindo as buscas por meio de operadores booleanos AND, OR e NOT.

Outro problema que pode surgir, é que na hora de baixar alguns artigos, que poderão ser de grande utilidade, você percebe que nem todos estão livres para download e/ou visualização do texto. Nessa hora é interessante fazer uso do Sci-Hub, que é um site russo que "remove todas as barreiras do caminho da ciência" e permite o acesso a pesquisas cientificas. Basta entrar com a informação do artigo (DOI ou URL), clicar na chave e digitar as letras que aparecerem no verificador, em seguida já terá acesso ao conteúdo. Com um bom resultado de busca e dedicação na leitura, a árdua tarefa de escrever a revisão bibliográfica ocorrerá de maneira lógica e natural.

Links:
Periódicos CAPES: www.periodicos.capes.gov.br 

06/03/2016

Aprendendo Língua Inglesa


O Inglês já faz parte da nossa vida mesmo que isso não seja contra nossa vontade, e isso é indiscutível. E no meu caso é mais importante ainda, pois logo terei que fazer o exame de proficiência em Língua Inglesa do programa do mestrado. 

Foi então que surgiu a perguntar, como faço pra aprender inglês? Vi que existem duas opções:
  1. Me matricular em um curso de Inglês em uma escola de idiomas; ou
  2. Aprender Inglês sozinho.
A primeira opção é a mais fácil e comum pois terá o suporte de professores e de material de estudo, embora não é a mais barata. Fazer um curso de inglês é algo certo que no final do curso aprenderá alguma coisas. O que me desanima é que escola de idiomas na verdade são empresas que visam lucro, por isso além da mensalidade inventam taxas e materiais e tentam segurar o aluno (cliente) por maior tempo o possível.

A segunda é aprender "sozinho" com ajuda de todo material possível de encontrar na internet. Não será uma tarefa fácil, pois é preciso foco, dedicação e disciplina nos estudos. Mas com ajuda do Google e Youtube acredito que seja possível.

Como meu conhecimento em Inglês é muito baixo, nível escola pública e jogos de vídeo game. Pesquisei por algum curso de inglês online para aprender o "basicão" e depois me situar e começar a estudar tópicos mais avançado por conta própria. Nessa busca encontrei um site chamado Duolingo, que é um site e também aplicativo para smartphone, tipo um joguinho onde conforme você vai fazendo os exercícios vai ganhando pontos e subindo de nível. Acabei achando bem interessante e legal para aprender o básico.

Então fica a dica do Duolingo! Vale lembrar que há vários cursos de idiomas online, como por exemplo Livemocha, LinguaLeo, e até o MyEnglishOnline que é iniciativa do MEC e também incentivado pela CAPES.

Link do Duolingo: https://www.duolingo.com/
Link do MyEnglishOnline: http://www.myenglishonline.com.br/

Linguagem LaTex


Pra quem não conhece o LaTex é um conjunto de macros para processadores de texto Tex, traduzindo, é uma forma de escrita usada em editores de texto que permite que você escreva sua tese, relatório ou livro sem perder a formatação e podendo inserir figuras, equações matemáticas super complicadas ou mesmo um livro com notas de rodapé e tal; tudo isso de maneira leve e com muita qualidade. É principalmente utilizado para escrever livros, principalmente com funções matemáticas, artigos e textos que precisa atender a normas.

Já utilizei essa linguagem para escrever minha monografia (TCC) e agora volto a utilizá-los para escrever meu projeto e tese de mestrado. Pois a maioria de erros encontrados em teses e dissertações são de formatações e/ou causados porque o autor está mais preocupado com as normas do que com a qualidade do texto que está escrevendo.

Pra quem não conhece o LaTex parece ser algo super complicado e não tem noção de como funciona ou pra que serve, mas ao tentar e ir conseguindo fazer o que deseja, dá pra ver que é uma ferramenta poderosa. Algumas das vantagens que encontrei ao usar LaTex ao invés do Word/Writer:
  • É totalmente gratuito e livre;
  • A formatação dos textos é automatizada;
  • Arquivos são leves. Os arquivos gerados possuem apenas kb, mesmo sendo muitas e muitas páginas de texto;
  • Qualidade gráfica profissional, inclusive para fórmulas matemáticas complexas que nem são possíveis de se escrever em outros editores;
  • Não tem bugs, vírus e nem sofre com incompatibilidade, ou seja, não corre o risco de perder o que escreveu ou de desformatar tudo;
  • Permite trabalhar com organizadores de referências de maneira prática e fácil.
Ainda há inúmeras outras vantagens, mas isso acaba variando conforme o perfil do usuário. Acredito que vale muito a pena, ao menos, conhecer mais sobre o LaTex. Já existe muito material e tutorias espalhados pela internet, o que acaba tornando o aprendizado mais rápido e fácil.

No meu caso uso utilizo o MikTex (pacote Tex para Windows), TexStudio para editar o texto e Jabref para organizar as referências; todos gratuitos e livres.

MikTex: http://miktex.org/
TexStudio: http://www.texstudio.org/
JabRef: http://www.jabref.org/

29/01/2016

Uma breve história da Química brasileira

Todos nós temos uma boa noção de como as ciências evoluíram durante o tempo, e de como a Química surgiu entre os ensaios da Alquimia. E a história da Química Moderna já está mais que descrita nos livros, e na própria história da humanidade. Mas e a Química no nosso país? Qual é a história dessa ciência tão maravilhosa e a "Terras tupiniquins"?

Por isso nessa postagem indico esse texto, intitulado "Uma breve história da Química brasileira", o texto deve ser visto como um ensaio, por não ter a profundidade de um artigo acadêmico, como merece a história da química no Brasil. Resume um conjunto de fatos e de marcos históricos, numa ótica muito pessoal dos autores, que enxergam a química num contexto mais amplo, não se limitando apenas à ciência e à indústria química.

Link do texto: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252011000100015&script=sci_arttext

12/01/2016

ChemSketch - Baixar e instalar


Vídeo mostrando como fazer o download do arquivo de instalação do ChemSketch, e em como proceder sua instalação.

05/01/2016

ACD/ChemSketch


O software, apesar de ser freeware, é um pacote de ferramentas que permite o desenhar estruturas químicas incluindo orgânicas, organometálicos, polímeros e estruturas de Markush. Mas não se limita apenas a moléculas, possui uma seção de "modelos", onde há dezenas de estruturas, vidrarias de laboratório, modelos representacionais, e muito mais.

Além da representação 2D (no plano), que é usual para representarmos a reações orgânicas, existe a possibilidade de se mostrar a molécula na conformação 3D, evidenciando a repulsão entre os átomos e a sua estrutura no espaço. Ele também inclui recursos como cálculo de propriedades moleculares (massa molecular, densidade, distância e ângulo de ligações, etc) e recursos de nomenclatura IUPAC.

Embora a versão freeware não inclua todas a funcionalidades da versão comercial, ainda é muito útil como recurso didático no preparo de apresentações e trabalhos.